Filho e a Criação dos Filhos, em:
http://blocosonline.com.br/literatura/poesia/temdomes/2013/08/homem/tempoe04.php
sábado, 30 de novembro de 2013
ESQUECER
Cada vez
revejo
o
olvido
no
ouvido permanece
o
domingo no zumbidodo coro religioso
cada vez
refaço
o
olvido
em mim
se renovam
expostas
palavrasque descortinam
o canto dolente
da língua materna
cada vez
recomeço
o
olvido.(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
APENAS
Você
pode alcançar
o
inatingível
mas não
quer correr riscos
e não
sabe gerenciar o tormento
ou se
alegrar com pequenos gestos
aguarda a sua hora
fosse
o estopim e a corda
ao redor do pescoço
ou a
espoleta sob a pedra
a
espera desglorifica o sentido
e a
consciência cede ao impulso
em
quase nada.
(Pedro Du Bois, inédito)
terça-feira, 26 de novembro de 2013
TERRAS
A terra entre mãos desperta
a forma e a fome. Sintetiza
e reserva o espaço ao vazio.
Escorre a terra na conquista
e reconhece na placao nome antepassado.
A terra sobre o corpo em mortalha
na batalha vencida pelo cansaçoe desistência na indolência
do corpo
superficial
da entrega.
A terra morta é abandono
em ávidas carícias.(Pedro Du Bois, inédito)
domingo, 24 de novembro de 2013
FEITOS
Feito aço: a lâmina assusta
o corpo indefeso.
O olhar perdido em divagação
ao remoer o espaço
zune a lâmina atravessada
na distância do corpo trespassado.
Feito espaço: o aço é remetida
vida em cansaço.(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
PREFERIR
A preferência se apresenta
na alteração das cores
e traços:
casco submerso
boias
e botes
mulheres
crianças
e ratos.
(Pedro Du Bois, inédito)
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
DESENREDO
Chovo
o
tempo
dedicado
à
seca.
Seco a hora enredada.
Falam em catástrofes: finalizo
o
inexistente.
Na esterilidade do planeta
aposto verdes plantas
e azuis marítimos: dói
a água derramada sobre o solo
castigado em
vazios. O relógio desperta
o sono irreparável da espécie.
(Pedro Du Bois, inédito)
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
domingo, 17 de novembro de 2013
TREM
Eram
barcos
secos
vagões em lentos movimentosidas e vindas
de generalizados atrasos
escritos em giz
e o guarda atento
a tudo e a todos
menos
em nós
garotossobre o muro
entre vagões parados
curiosos das partidas
e dos apitos de chegada
partíamos
todos os dias
em que
chegávamos de longas viagenspor desertos e cidades
(outros
países
e
vidas que teríamospela frente).
(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
MOVIMENTOS
a textura
do linho
amassado no uso
em voltas
volteios
e faz de conta
o algodão
trabalhado
na textura
e cor
do branco horizonte
sobre a seca terra
vista ao longe
que veste
e sai
o homem
e sua roupa
no (mesmo)
movimento.
(Pedro Du Bois, inédito)
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Ares e Mares
Chá, em:
http://www.aresemares.com/index.php/materias-especiais/cha-poema-de-pedro-du-bois/
http://www.aresemares.com/index.php/materias-especiais/cha-poema-de-pedro-du-bois/
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
TRABALHOS
As
razões das formigas em caminhos
de
trabalho multiplicados em seres
mesquinhos
de desamores e fantasias
o
necessário das tristezas e rugas
precoces sobre os rostos
deformados
do passado
após e
antes a realidade seca
possíveis
lágrimas e desalinha
as
roupas na faina diária
formigas desavisadas
em
atrasos
são pisoteadas e mortas
não há
maldade em quem as pisa
apenas
raiva no langor
de se saber
poder de vida e morte.
(Pedro Du Bois, inédito)
terça-feira, 12 de novembro de 2013
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
ESPERA
Pena
esperar
tanto
tempo
a
condução
que
não chega
na
permanente disposição
do
futuro
e
do fato
consumado
ficar
nessa vida
curta
de emoções e sentimentos
logo
você
curioso
de viagens
e
amores.
(Pedro Du Bois, inédito)
Literatura sem fronteiras
A Criação dos Filhos, em:
http://literaturasemfronteiras.blogspot.com.br/2013/11/a-criacao-dos-filhos-pedro-du-bois.html
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sábado, 9 de novembro de 2013
LUZES
cego, no escuro suspira
as horas claras das lembranças
onde forjou a vida de agora
no eterno anoitecer
e céus nublados
suas luzes interiores
clareiam o caminho
até a porta
a saída
a rua
o que conforta
tem a bengala e o sentido
o cão de companhia
e o alarido
dos pés pela calçada
o repetir da imagem
permanece no olhar
e na paisagem.
(Pedro Du Bois, inédito)
as horas claras das lembranças
onde forjou a vida de agora
no eterno anoitecer
e céus nublados
suas luzes interiores
clareiam o caminho
até a porta
a saída
a rua
o que conforta
tem a bengala e o sentido
o cão de companhia
e o alarido
dos pés pela calçada
o repetir da imagem
permanece no olhar
e na paisagem.
(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
CALORES
água sob os pés
fria
quente Sol
sobre a cabeça
exposta
memória
em lembranças
explica em versos
começos
inícios
meios
e fins de histórias
em que predominam
amores
pés entre águas
frias
o Sol esquenta
a cabeça
abaixa a mão
recolhe a água
e a escorre sobre o corpo.
(Pedro Du Bois, inédito)
fria
quente Sol
sobre a cabeça
exposta
memória
em lembranças
explica em versos
começos
inícios
meios
e fins de histórias
em que predominam
amores
pés entre águas
frias
o Sol esquenta
a cabeça
abaixa a mão
recolhe a água
e a escorre sobre o corpo.
(Pedro Du Bois, inédito)
terça-feira, 5 de novembro de 2013
FUGIR
Onde passado
tenso passo
cadenciado
botas sobre pedras
na infância esquecida
em pés n'água
e mãos na árvore
rito e coragem
risco
a vida no mais e menos
da escadaria íngreme
da baixada
pesado passo com que foge
de sua vida passada.
(Pedro Du Bois, inédito)
tenso passo
cadenciado
botas sobre pedras
na infância esquecida
em pés n'água
e mãos na árvore
rito e coragem
risco
a vida no mais e menos
da escadaria íngreme
da baixada
pesado passo com que foge
de sua vida passada.
(Pedro Du Bois, inédito)
domingo, 3 de novembro de 2013
sábado, 2 de novembro de 2013
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
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