Sem que cada canto da casa
me seja permitido em resgate
ocupo o centro e me desloco
em corredores ao atingir
portas colaterais.
Habito o esboço reconstruído
em lutas onde me fixo. Tenho
por hábito conhecer o fato
em telhados desprovidos
de espaços.
Em cada pedaço menor
me encontro em escuros
passados não confirmados.
A casa permanece em olhos futuros
da construção desfeita em novos
prédios habitados por pessoas
desconhecidas.
(Pedro Du Bois, inédito)